Penalva de Alva
Recebeu foral de D.Manuel I, em 12-09-1514 (Livro de Forais Novos da Beira, fls 41, col, II), e foi comenda da Ordem de Cristo.
Penalva de Alva pertenceu ao Grão Mestrado da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo consta das Definições e Estatutos dos Cavaleiros e Freiras daquela Ordem (1671).
Pinho Leal informa, no livro intitulado Portugal Antigo e Moderno, que nesta vila existiu outrora o solar da família Velasquez, oriunda de Espanha.
A Comenda de S.Tomé de Penalva de Alva foi avaliada em oitenta mil reis no ano de 1585.
Diz a lenda que D.Afonso Henriques esteve três meses e meio em Penalva de Alva, onde assentou arraiais.
O antigo concelho, de que foi sede, foi extinto em 31-12-1853; passou depois para o de Sandomil; tempos mais tarde, passaram então as freguesias que compunham o extinto concelho de Penalva de Alva a fazer parte do de Oliveira do Hospital , quando aquele foi extinto em 24-10-1855.
A freguesia de Penalva de Alva foi conhecida sucessivamente pelos nomes de Riba de Alva, e Penalva de S.Gião.
Compreendia as freguesias limítrofes de S. Gião e Alvoco de Várzeas, desde essa altura Penalva de Alva passou a ser sede de freguesia, fazendo parte dela, até aos dias de hoje as seguintes povoações: Caldas de S.Paulo, Carvalha, Formarigo, Merujais, Moita, S.António do Alva, as quintas do Carizeu, Figueiró, Forno, Mosteiro e S.Pedro, de entre outras que, neste momento, não se encontram permanentemente habitadas.
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO
Consta-se que por volta do século XVI, frequentavam a igreja de Penalva de Riba de Alva, como era conhecida na altura, «... mais ou menos sincoenta fregueses...»
Em meados do século XX começou a surgir a emigração de pessoas e até de famílias, para a Argentina, Brasil e Estados Unidos da América; mais tarde, para Lisboa e posteriormente, para a Europa, nomeadamente para França e Alemanha. Actualmente o fluxo migratório estagnou.
ACTIVIDADES ECONÓMICAS
No passado resumiam-se essencialmente à agricultura e à confecção de cestos para canastreiros; utilizavam matéria prima da região, percorrendo as feiras e povoações com os produtos do seu fabrico.
Actualmente a maioria da população ocupa-se nas fábricas de confecções, construção civil e serviços